Os noticiários trouxeram à tona um assunto de suma importância no campo dos procedimentos estéticos, mas um que nem sempre é tratado com a seriedade necessária: a realização de tratamentos (invasivos ou não) por profissionais sem a qualificação adequada. É importante, então, falarmos sobre a segurança ao realizar procedimentos estéticos de exclusividade médica.
Como sabemos, soluções estéticas variam em complexidade, indo das mais simples e com menor teor invasivo, até aquelas que são cirurgias e requerem anestesia e um período de recuperação. Todas elas têm normas que regem a sua realização e precisam ser respeitadas.
Diante da complexidade dessas situações e da importância da segurança do paciente, nós vamos explicar quais são os procedimentos estéticos de exclusividade médica, qual a importância de seguir normas de órgãos responsáveis e mais questões relacionadas ao tema.
O que são procedimentos estéticos de exclusividade médica?
De acordo com as leis que regem a profissão dos médicos na área estética e dos esteticistas, qualquer procedimento de caráter invasivo é uma exclusividade médica. Falamos aqui de tratamentos que requeiram cortes, punções profundas, anestesias e período de recuperação.
Além da rinoplastia, ainda fazem parte da exclusividade médica a aplicação da toxina botulínica (o popular “Botox”), a harmonização facial, preenchimento com ácido hialurônico e a prescrição de remédios e alguns cosméticos.
Vale dizer também que existe muito debate e discussão entre os órgãos competentes sobre o que é competência exclusivamente médica e o que pode ser exercido por não médicos que possuam o devido treinamento e qualificação. Como tal, as normas mudam com frequência.
Por que é tão importante se ater às normas para realização de procedimentos estéticos?
Qualquer procedimento estético invasivo envolve a intervenção direta no corpo de uma pessoa, e por isso, requer um alto nível de cuidado e conhecimento especializado. Quando esses procedimentos não são realizados de acordo com as normas estabelecidas, há um risco real de consequências graves, incluindo complicações permanentes ou até fatais.
Contar com um médico qualificado para realizar esses procedimentos é crucial, não só por sua formação aprofundada no funcionamento do corpo humano, mas também pela capacidade de manejar possíveis complicações com segurança e eficiência. Médicos passam anos estudando e se especializando em como intervenções afetam o organismo, o que os torna os profissionais mais preparados para lidar com os desafios que esses procedimentos podem apresentar.
Além da segurança, a experiência médica garante um padrão de qualidade mais elevado. Isso significa resultados estéticos mais previsíveis e, principalmente, uma abordagem que respeita todas as normas de biossegurança. Assim, mesmo quando o objetivo é algo estético, a saúde e o bem-estar do paciente devem sempre vir em primeiro lugar.
Escolher um profissional médico é uma decisão que vai além da estética. Trata-se de optar por um serviço que une qualidade, segurança e resultados duradouros, sempre respaldados por uma formação sólida e pela competência necessária para enfrentar eventuais adversidades.
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Quais são as novidades em estética no mercado? Elas são de exclusividade médica?
As novidades da área estética estão relacionadas tanto aos procedimentos invasivos quanto aos não invasivos, o que significa que algumas são exclusivas de médicos, enquanto outras podem ser administradas por não médicos. Vale a pena falar um pouco sobre as tecnologias.
O ultrassom microfocado, a radiofrequência eletrocomputadorizada e o laser dermatológico são bons exemplos de procedimentos estéticos que usam técnicas modernas. Tecnologias como Liftera, Futera e ADVATx possibilitam os três tratamentos especificados, nesta exata ordem.
Para clínicas que desejam fornecer esses e outros procedimentos, cabe a responsabilidade de garantir que eles sejam executados por profissionais devidamente qualificados, de acordo com leis e normas das profissões, incluindo para os tratamentos de caráter médico exclusivo.
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Como clínicas podem garantir a segurança na realização de procedimentos estéticos?
Em primeiro lugar, as clínicas devem informar adequadamente aos seus pacientes e clientes os tipos de procedimentos que são oferecidos, quem irá realizá-los e o porquê da importância de ter os médicos como condutores de tratamentos que são exclusivos para a sua formação.
É indispensável também que esses médicos do campo estético tenham especialização na área e conhecimentos sobre os procedimentos que irão realizar. Um clínico geral sem uma formação adicional, por exemplo, não terá a expertise para cumprir qualquer cirurgia plástica.
O uso de tecnologias de ponta também se encaixa aqui, já que novas possibilidades de realizar tratamentos antigos vêm associadas a mais segurança. Uma lipoaspiração realizada há 20 anos é bem diferente daquela praticada com as tecnologias que nós temos atualmente.
Acessórios adequados, como luvas, máscaras, materiais descartáveis e um ambiente limpo e profissional também são imperativos ao sucesso e à segurança nos procedimentos de uma clínica. As normas são complexas, mas elas jamais devem ser deixadas de lado.
A segurança na realização de procedimentos estéticos de exclusividade médica não é uma sugestão, mas uma obrigatoriedade. Quando as leis e normas estabelecidas são seguidas adequadamente, o resultado é uma clínica de sucesso e pacientes com maior autoestima.
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Por meio de nossos equipamentos e inovações tecnológicas, queremos suprir dermatologistas com as ferramentas necessárias para ajudar pacientes a encontrarem o que tanto buscam: rejuvenescimento e autoestima.
Estamos na vanguarda de diversos temas, e em nossos encontros buscamos fomentar o contato entre médicos para que, juntos, possamos agregar valor a esse mercado tão rentável e, ao mesmo tempo, delicado. É preciso transmitir ao consumidor final a importância de contar com um médico durante todo o processo – seja na indicação, na aplicação ou no acompanhamento dos procedimentos.
Fazer isso é uma forma de cuidar dos bens mais preciosos que temos: a vida e o bem-estar. É uma questão de responsabilidade que queremos sempre reafirmar, como nosso compromisso com a comunidade médica.