Há apenas 6 meses no Brasil, o Coolfase já se consolidou como uma revolução nos cuidados com a pele. A união inédita entre radiofrequência monopolar e ponteiras com resfriamento a 5°C abriu um novo caminho para quem busca resultados reais com conforto.
O Brasil tem sido o palco de inovação na área, justamente por ser o terceiro maior mercado de medicina estética do mundo. Nesse contexto, segundo Eddie, a parceria com a Entera teve um papel estratégico na compreensão das necessidades e dos retornos dos profissionais brasileiros em insights para a fabricante.
Confira abaixo a entrevista completa detalhando como foi todo o processo de concepção da tecnologia:
1. Qual foi a principal inspiração por trás do desenvolvimento do Coolfase e quais lacunas no mercado ou limitações tecnológicas vocês queriam superar com essa inovação?
A inspiração para o Coolfase veio de uma necessidade muito real e prática. Embora os dispositivos de radiofrequência monopolar tradicionais tenham demonstrado boa eficácia clínica, muitas vezes vêm acompanhados de dor, risco de queimaduras e resultados inconsistentes dependendo da habilidade de quem aplica o tratamento. Ouvíamos sempre o mesmo feedback de profissionais e pacientes — “Os resultados são ótimos, mas o tratamento é muito doloroso” ou “Funciona, mas é difícil recomendá-lo com confiança.” Isso nos mostrou que ainda havia uma grande lacuna no mercado.
Com o Coolfase, nosso objetivo era claro: entregar uma alta energia [ML1] com o mínimo de desconforto — algo que quase parecia contraditório no universo da radiofrequência. Mas vimos isso como uma oportunidade, não uma limitação, e isso se tornou a força matriz da nossa inovação.
2. O Coolfase apresenta um sistema de resfriamento patenteado que o diferencia de outros dispositivos de RF monopolar. Você pode explicar como essa tecnologia funciona e o impacto específico que ela tem tanto na eficácia do tratamento quanto no conforto do paciente?
Com certeza. O que diferencia o Coolfase é nosso sistema patenteado de resfriamento por contato direto (DCC™) que utiliza módulos Peltier — não gás criogênico como muitos sistemas tradicionais. Isso representa um grande avanço em desempenho e confiabilidade.
Enquanto tecnologias mais antigas usam spray criogênico para resfriar a pele, esse método tem várias desvantagens: é ineficiente em manter uma temperatura superficial constante, oferece alívio limitado da dor e exige um sistema complexo de armazenamento e entrega de gás, que é propenso a falhas.
Em contraste, o resfriamento por contato do Coolfase, baseado em Peltier, está em contato direto e constante com a superfície da pele. Isso permite extrair calor da epiderme de forma ativa e contínua durante a entrega de energia de RF, resultando em uma eficiência de resfriamento muito superior. O sistema mantém dinamicamente a temperatura ideal da pele em tempo real, garantindo segurança e minimizando o desconforto — mesmo com níveis de energia mais altos.
O resultado é uma experiência de tratamento mais confortável para o paciente, mais segura para a pele e com resultados mais consistentes — sem comprometer a profundidade ou potência da energia entregue. Os profissionais também se beneficiam com menos problemas técnicos, manutenção mais simples e maior confiança na estabilidade do equipamento.
Resumindo, nosso sistema de resfriamento por contato direto (DCC™) não é apenas um recurso — é o que torna o Coolfase a maior inovação do segmento, inaugurando uma nova geração de RF monopolar.
3. Desenvolver uma tecnologia inovadora exige tempo e esforço. Você pode compartilhar insights sobre a jornada de desenvolvimento do Coolfase — quanto tempo levou e quais foram os principais desafios, marcos e avanços?
O desenvolvimento do Coolfase levou cerca de três anos, e foi um dos projetos mais tecnicamente ambiciosos que já realizamos. Desde o início, sabíamos que apenas entregar energia de RF monopolar [ML2] não era suficiente — era necessário reinventar totalmente a forma como gerenciar o calor e o conforto do paciente, especialmente se quiséssemos aumentar os níveis de energia sem aumentar a dor ou o risco.
Um dos maiores desafios foi projetar e aprimorar nosso sistema de resfriamento por contato direto (DCC™) baseado em Peltier. A maioria dos dispositivos de RF[ML3] monopolar depende de spray criogênico para resfriamento superficial, mas descobrimos que esse método era ineficiente, inconsistente e mecanicamente frágil. Ele não conseguia oferecer o tipo de resfriamento contínuo e de alta eficiência que precisávamos — além de complicar o sistema com tanques de gás volumosos e componentes de alta manutenção.
Criar um sistema de resfriamento que pudesse permanecer em contato constante com a pele, extrair calor de forma eficiente e responder em tempo real às mudanças de temperatura não foi tarefa fácil. Passamos meses prototipando a interface de contato, otimizando a condutividade térmica e integrando algoritmos de feedback em tempo real para garantir que o sistema se ajustasse dinamicamente durante o tratamento.
O ponto de virada veio quando conseguimos desempenho de resfriamento estável e em tempo real sob uma saída de RF de alta energia. Essa conquista permitiu reduzir significativamente o desconforto do paciente sem diminuir a energia, o que foi um grande marco. A partir daí, realizamos avaliações clínicas extensas com KOLs (líderes de opinião) globais, e o feedback confirmou que havíamos criado algo realmente diferente.
Sim, levou tempo — mas resolver esse desafio central do resfriamento de alto desempenho foi exatamente o que permitiu ao Coolfase oferecer tanto eficácia superior quanto conforto incomparável.
4. Como você vê o futuro da RF monopolar evoluindo, e qual será o papel do Coolfase em expandir os limites da inovação e dos resultados de tratamento?
O desenvolvimento do Coolfase levou cerca de três anos. O primeiro ano foi dedicado à consolidação do conceito e à estabilização do algoritmo de resfriamento. No segundo ano, focamos na construção do protótipo clínico, realizando testes repetidos e coletando feedback detalhado dos nossos parceiros médicos.
Um dos maiores desafios foi alcançar o equilíbrio certo entre entrega de energia e resfriamento da superfície. O resfriamento excessivo pode bloquear a penetração da RF, enquanto o resfriamento insuficiente aumenta o risco de queimaduras. Era um equilíbrio delicado.
O verdadeiro avanço veio quando implementamos um loop de feedback térmico em tempo real que ajusta a intensidade do resfriamento dinamicamente durante o tratamento. Depois de integrar isso, conseguimos alcançar segurança e desempenho, e recebemos ótimos retornos de líderes de opinião ao redor do mundo durante os testes.
5. A Asterasys construiu uma reputação por desenvolver tecnologias que redefinem as possibilidades de tratamento, como fez com o Liftera. Como a filosofia de inovação da empresa — baseada em feedback dos clientes, pensamento de forma disruptiva e com compromisso em segurança e eficácia — continua impulsionando desenvolvimentos inovadores como o Liftera e o Coolfase?
Na Asterasys, sempre começamos ouvindo o campo. O feedback dos clientes é o indicador mais honesto do que está funcionando e do que não está. É aí que identificamos os problemas reais que precisamos resolver.
Foi assim que nasceu o Liftera. Foi assim que criamos o Coolfase. Fazemos perguntas como: “Podemos entregar alta energia de forma não invasiva, mas com dor e risco mínimos?” — e não temos medo de desafiar abordagens convencionais para chegar lá. Nossa filosofia de inovação é construída sobre três pilares:
1. Feedback centrado no usuário,
2. pensamento de forma disruptiva e com foco inabalável em segurança e eficácia.
3. Não consideramos uma tecnologia completa até que ela seja confiável para os médicos, amada pelos pacientes e atenda aos mais altos padrões globais.
Essa mentalidade não nos ajuda apenas a criar produtos melhores — ela nos ajuda a redefinir o que é possível na estética médica não invasiva. O Liftera e o Coolfase são só o começo.
Acompanhe tudo sobre Liftera e Coolfase nas páginas @coolfasebrasil @lifterabrasil e @enteramed.